quinta-feira, 17 de setembro de 2020

A Filosofia da Revelação

Deus fala— mas como? há muitos séculos filósofos e teólogos tentam responder a essa questão, e sua retórica acentuou-se muito com o surgimento do liberalismo teológico no século XIX. Herman Bavinck oferece uma perspectiva reformada sobre a revelação divina em a filosofia da revelação, que incorpora o conteúdo das palestras Stone proferidas no seminário teológico de Princeton no ano acadêmico de 1908-1909. As palestras foram publicadas sob a direção de Geerhardus Vos e Benjamin B. Warfield e influenciaram profundamente o entendimento reformado da revelação divina no século XX. Bavinck avalia a revelação divina à luz de várias escolas de pensamento filosófico de seus dias e ainda influentes entre nós — como o naturalismo, pragmatismo e niilismo. Ele defende a credibilidade do teísmo e o caráter sustentável da revelação divina contra essas tendências filosóficas, mesmo antes de a influência dos gigantes intelectuais do século XIX ter começado a diminuir: o naturalismo de Charles Darwin, o pragmatismo de William James, e o niilismo de Friedrich Nietzsche. A experiência de Bavinck com o liberalismo no período estudantil na universidade de Leiden também o tornou bem equipado para atacar o ceticismo a respeito da revelação divina, do mistério e dos eventos sobrenaturais. Em a filosofia da revelação, Bavinck mostra que a religião, em geral, e o cristianismo, em particular, permitem que os indivíduos conheçam certas verdades por meio do fenômeno da revelação. A obra clássica de Bavinck constitui uma adição importante às bibliotecas de filósofos, pastores e teólogos — em especial de teólogos reformados.

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